Um conceito muito comum de Imortalidade nos dias de hoje, são as fantasiosas histórias de Vampiros, que nos cinemas são metade humanos, metade morcegos e que se alimentam de sangue humano, a partir disso eles conquistam a eterna juventude, vivem por séculos e séculos, atravessam gerações e presenciam todos os acontecimentos da história sem se quer temer a morte.
Saindo do mundo de fantasias, a vida tenta insistentemente copiar a arte e muitos estudiosos fazem de tudo para encontrar a tal " fonte da eterna juventude". Isso mostra o medo que muitos tem de envelhecer e morrer.
Mas Deus até nessas horas que aos olhos de todos o julgam injusto, Ele se faz perfeito e misericordioso. Assim como em tudo que faz.
Reflitamos, queremos viver eternamente ou sermos eternos a cada vida?
Sejamos agora por alguns instantes um "Vampiro" . Olhe para seus amigos, familiares, sejam eles seus filhos ou seus pais, e vamos colocar em duas situações.
A primeira, se todos nós fossemos Eternos, que valor daríamos à vida? Qual seria nossa motivação de fazer algo hoje se soubéssemos que o amanhã nunca virá. Nossa fome por conhecimento e pelo acerto vem de não sabermos se estaremos vivos amanhã. Claro que todos agiriam como se não tivessem nada a perder. O Tempo se torna Irrelevante.
A segunda, imagine se você apenas fosse eterno, se conquistasse a imortalidade. Viveria por séculos e presenciaria todas as gerações e mudanças no mundo, mas...
Quem pensa que isso é um dom supremo, eu aconselharia a rever seus conceitos de vida. Junto com toda alegria virá também as tristezas. Viver a ponto de ver seus amigos e amores partirem não me parece algo bom. Presenciar seus filhos envelhecer e morrer sem se quer poder acompanhar suas próximas jornadas e não terem seu auxílio no novo mundo. Tudo isso sendo avaliado friamente não pode ser considerado justo e Deus é Justo!
Deus nos concede a vida para aprendermos e evoluirmos, com as dores e as alegrias, nos dá a oportunidade de recomeçar eternamente, tendo uma segunda chance para corrigir seus erros e principalmente, uma nova chance de ser uma pessoa melhor. O nome disso é Reencarnação.
Reencarnação é o nome que damos a nossa imortalidade, mas ela não é física e sim Espiritual. Nosso corpo físico morre mas nosso Espírito não, mas a justiça de Deus vai além e para que não venhamos com toda as dores e culpas dos erros de vidas passadas. Já as experiências positivas, estas sim sempre arrumam uma forma de ressurgir em nossas lembranças, mesmo que inconscientemente.
Tudo com uma razão de ser, e assim como temos uma nova chance para evoluir, também temos que arcar com nossos erros de vidas passadas, como quando abrimos mão do nosso mais valioso presente que é viver.
O suicídio, direto ou indireto, ao invés de abreviar um sofrimento, que é o que a maioria pensa estar fazendo ao desistir de enfrentar seus desafios e insucessos. Mas por conta da imortalidade do espírito, levam consigo todo mal causado a si mesmo, passando por muito sofrimento no Umbral até que volte e renasça com as deficiências ligadas a sua morte. Um exemplo muito interessante é uma criança que nasce com deformidades físicas, na coluna, por ter pulado de edifício, audição, fala ou visão, quando a morte foi causada pro enforcamento ou afogamento. E vivem o tempo que ainda teria de vida ou o necessário para sanar suas pendência em virtudes do corte brutal de sua energia vital. Mas também tem aquele que nascem saudáveis, ricos, com boa vida e ao perder tudo se suicidam, e quando voltam em uma nova chance, também nascem saudáveis, ricos e perdem tudo, e isso se repete até que não desista de sua vida, aceitando Deus ainda encarnado. Mas nem todos tem essa chance, a maioria precisa aceitar Deus ainda no Umbral até que mereçam uma nova chance.
Portanto, nossa imortalidade tem uma razão de ser, e nós temos um propósito a cada vida e é isso que faz a vida ser tão valiosa quanto a morte. Por isso precisamos saber a que viemos e mais do que nunca, cuidarmos para que não deixemos nenhuma de nossas vidas passar em vão. A cada suicídio direto, perdemos uma vida de evolução, e no suicídio indireto, ficamos na inércia, já que saber que estamos errando e persistir no erro nunca trairá evolução.